Milagre do mel
Antonio Lotti e Amata Ferri Lotti, os pais de Santa Rita eram pessoas simples e trabalhavam como lavradores.
Poucos dias depois do batizado de Santa Rita, ela foi levada pelos pais para a roça, dentro de um cesto. Colocaram a criança num tronco e foram cortar lenha. Um enxame de abelhas surgiu e envolveu o cesto onde estava a pequena Margarita. Nenhuma abelha a picou. Entravam e saiam de sua boca para depositar mel em sua língua.
Naquela ocasião, um homem tinha se ferido com um grande corte na mão direita e se dirigia às pressas para a cidade de Cássia para procurar ajuda médica.
Ao passar por aquele campo e ver as abelhas ao redor do cesto aonde estava a criança, quis espantá-las usando a mão ferida, julgando que a criança estava sendo atacada pelas abelhas. Nesse momento sua ferida cicatrizou e ele ficou curado.
O enxame, por poucos instantes se dispersou, mas logo se reorganizou e continuou a levar mel na boca de Santa Rita.
Mais tarde, quando Santa Rita foi para o mosteiro de Cássia, as abelhas a acompanharam e ficaram nas paredes do jardim interno.
Na literatura espiritual de Santa Rita, as abelhas e seu mel significam “doce amor”. Deus amava Rita, mais doce que o próprio mel.
Este fato é relatado pelos biógrafos de Santa Rita e transmitido pelas tradições e pinturas a que ele se refere. A Igreja, sempre tão exigente para aceitar as tradições, insere este fato à vida de Santa Rita.
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